Pela Agência de Participações do Estado, França acumula investimentos em oitenta e um entidades nacionais, das quais 12 cotadas pela bolsa com um valor de setenta e cinco 000 milhões de euros. Não obstante, só Thales, Orange e Airbus recebem uma recomendação de compra do consenso de analistas que as seguem.
Há quase um ano, o pouco tempo de que Emmanuel Macron tomasse as rédeas do Eliseu, o dossier das organizações participadas com fundos públicos apareceu sobre a mesa do novo ministro da Economia, Bruno Le Maire. O novo titular da pasta, divulgou a formação de um fundo pra inovação em pequenas e médias corporações, que são financiados com a venda parcial ou total dos investimentos estatais nas grandes organizações. Le Maire há poucos dias.
A nova lei regulará a privatização de Aéroports de Paris, Engie e Da Française des Jeux (FDJ), a Loterias e Apostas do Estado gala. Pra isso, variar o quadro jurídico que rege as participações públicas, o que permitirá cortar o limiar de controle de 50% em ADP, continuar abaixo de um terço dos direitos de voto em Engie e privatizar FDJ. Esta última é a solução melhor para Engie, a antiga Gás de France, após o Estado cedesse um 4,53% do capital público em setembro do ano anterior por 1.500 milhões de euros.
No caso de ADP, o projeto de lei prevê uma transformação de estatutos pra fixar a 70 anos de posse e análise de seus ativos. Ademais, o Estado poderá vetar cada venda de ativos do Aena francês, que administra aeroportos como Orly e Roissy-Charles de Gaulle.
Além do mais, as tarifas aeroportuárias serão revistas a cada cinco anos e o Estado poderá invalidar a permissão, assegurou pela semana passada, Bruno Le Maire. Por que é Aéroports de Paris uma das escolhidas? Hervé Duval no jornal Économie Matin. Além do mais, Duval cita o analista Christopher Dembik, da Saxo Bank, que considera que “ADP não tem interesse estratégico para o Estado e sua venda poderia transportar muito”.
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No mesmo post, Duval delimita a diferença entre as organizações intocáveis e não estratégicas. As primeiras, por depender exclusivamente do Estado ou por seu caráter sensível, são Areva e Eramet, do setor nuclear, e Thales e Safran, a indústria militar.
Em um ano de protestos dos trabalhadores da SNCF e a Air France, com inúmeras constatações, a França se possui a colocar a mão pras corporações que durante anos foram o automóvel-chefe do nação. Antonio Fraco, conselheiro-secretário da gestora espanhola Buy&Hold.