A leitura em volta do livro A Tirana (1983) e a plaquette Os Sea-Harrier no firmamento de eclipses. O termo ‘eclipse’, circunscrito ao campo da astronomia, define-se como “ocultação transitório, total ou parcial, de um astro pela interposição de outro corpo celeste” (RAE 2003: on-line). A Tirana, como sujeito feminino e entidade oprimida, percebe no texto, os caracteres próprios do chamado sujeito pós-moderno, a explicação de criar em si mesma uma entidade fragmentada, cindida e degradada. No âmbito da pós-modernidade, levando aos limites o contraste (Cit.
A cidade constitui-se, sendo assim, como espaço de confinamento, o erotismo e a demência em que se transgridem os valores, normas e convenções sociais do ‘bem viver’. É o espaço da “baixa prostituição”, nas frases de Bataille, “a prostituição moderna”, a área de “desmoronamento” social, humano, moral (Cit.
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- 135 neste sentido VOLTERRA, Edoardo, Il preteso tribunal doméstico (n. 60), pp. 143
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A entidade dominante -Velázquez – é, como A Tirana, um sujeito em ruínas que surge no poema como um dos poucos sobreviventes de um império -a aristocracia chilena – totalmente arruinado. Brito, 1985: 45), e aumenta teu respectivo deterioração através dos atos de agressão e degradação reproduzidos pelos mesmos integrantes desta categoria.
Além disso, a fonte a uma tirana ‘feminino’ permite o discernimento de um sujeito-versa e desmoronado, uma ‘tirania’, que não é neste instante, e que, pelo contrário, é vítima da dominação por quota do outro. Por sua parte, Maquieira enfatiza a voz feminina que constitui o falante lírico do texto pela perspectiva da matriz, da origem, como um espaço autêntico, no qual se resguarda ao homem em sua condição primitiva.
a Partir dessa interpretação, o autor sugere a leitura Da Tirana, como a tentativa infinito do sujeito por manter a tua própria dignidade, numa eterno competição para sobreviver e suportar a si mesmo em meio à desintegração que encarna. É o último impulso do sujeito por recuperar a sua identidade, por intermédio do retorno pra mãe, a Virgem Maria, a matriz (Cit. Por intermédio do jeito deconstructivista, e particularmente da percepção de differance -diferença-, Derrida (Cit. Em torno do sujeito opressor, Diego de Velázquez, determina, similarmente, alguns significados significativas.
como esta de a entidade feminina não é a que subyuga, no entanto, pelo contrário, é a que sofre os efeitos da impassibilidade do sujeito masculino. Maquieira 2003: 25). No entanto, o despotismo manifesto pro sujeito feminino se torce agora pra si mesmo, posto que é ela quem sofre a tirania do amor -e-ódio-.
Harrier, Phillip Rastelli -nome proveniente da máfia nova-iorquina, que é falecido em um dos confrontos contra os Milenaristas. O livro conclui com o “Sermão dado a Phillip Rastelli antes de morrer”, ocorrência, por meio da qual se dá conta da anulação fim-e fatal – a entidade oprimida, ao preencher o recinto do opressor.